A palavra insuficiência cardíaca assusta, com razão. Não é apenas “cansaço do coração”: é uma situação em que o coração deixa de cumprir sua função básica de entregar sangue e oxigênio aos órgãos.
E quanto mais rápido você reconhecer os sinais e procurar avaliação especializada, maiores as chances de controle, melhora da qualidade de vida e prevenção de complicações graves.
Este texto explica o que é insuficiência cardíaca, quais exames costumam ser solicitados e o que o especialista fará por você ou por quem você ama.
O que significa insuficiência cardíaca?
Insuficiência cardíaca (IC) ocorre quando o coração não consegue bombear sangue em quantidade suficiente para atender às necessidades do corpo ou só o faz à custa de pressões elevadas nas câmaras cardíacas.
Pode afetar o lado esquerdo, o lado direito ou ambos os lados do coração. As causas são variadas: infarto prévio, pressão arterial alta descontrolada, valvopatias, doenças das artérias coronárias, cardiomiopatias e até ritmos cardíacos anormais (arritmias).
Sinais e sintomas que exigem ação imediata
Sinais comuns e que não podem ser ignorados incluem:
- Falta de ar progressiva (ao deitar ou ao se esforçar);
- Inchaço nas pernas, tornozelos ou abdome (retenção de líquidos);
- Cansaço extremo, sensação de fraqueza para atividades rotineiras;
- Tosse persistente, especialmente à noite;
- Ganho de peso rápido por retenção de líquido;
- Palpitações ou episódios de desmaio.
- Necessidade de levantar a noite devido a falta de ar
Se você sente qualquer combinação desses sintomas, procure atendimento médico com urgência. A insuficiência cardíaca é tratável, principalmente quando diagnosticada cedo.
Como o especialista avalia a insuficiência cardíaca
Quando você procura um cardiologista especializado em arritmologia e insuficiência cardíaca, como o Dr. Cidio Halperin, ele fará uma avaliação clínica detalhada e solicitará exames para confirmar o diagnóstico, identificar a causa e orientar o tratamento. Veja os principais exames e para que servem:
1. Eletrocardiograma (ECG)
Rápido e obrigatório. Avalia ritmo e presença de alterações elétricas que possam indicar isquemia, sobrecarga de câmaras ou arritmias que precipitam ou agravam a insuficiência cardíaca.
2. Ecocardiograma Doppler (ecocardiograma transtorácico)
É o exame-chave. Mostra o tamanho do coração, a função de ejeção (quanto sangue o ventrículo esquerdo consegue bombear), válvulas cardíacas e refluxos. Permite classificar a insuficiência cardíaca (por exemplo, com fração de ejeção reduzida ou preservada).
3. Exames de sangue (BNP/NT-proBNP, função renal, eletrólitos, hemograma, TSH)
Os peptídeos natriuréticos (BNP ou NT-proBNP) ajudam a confirmar IC e estimar a gravidade. Função renal e eletrólitos planejam medicações e evitam efeitos adversos.
4. Raio-X de tórax
Mostra sinais de congestão pulmonar, aumento do coração e presença de líquido nos pulmões, ajudando a avaliar a gravidade.
5. Teste ergométrico / teste de esforço cardiopulmonar
Avalia tolerância ao esforço e limitações funcionais, importante para planejar reabilitação cardíaca e ajuste de atividade física.
6. Monitorização ambulatorial (Holter, Telemetria)
Importante quando há suspeita de arritmias que podem desencadear ou piorar insuficiência cardíaca. O arritmologista decide se é necessário monitor contínuo ou avaliação invasiva.
7. Cateterismo cardíaco (quando indicado)
Em alguns casos, é necessário para medir pressões intracardíacas e confirmar diagnósticos antes de procedimentos intervencionistas.
O que o especialista vai fazer por você
Um cardiologista experiente não apenas pede exames, ele monta um plano individualizado. Eis o que você pode esperar:
- Avaliação completa e explicação clara: entender o tipo de insuficiência cardíaca, o motivo provável e prognóstico.
- Tratamento medicamentoso otimizado: os medicamentos atuais podem reduzir sintomas, prevenir hospitalizações e aumentar a sobrevida. O especialista ajusta doses com monitoramento próximo.
- Correção de causas tratáveis: se a causa for uma valvopatia, isquemia ou arritmia tratável, o especialista encaminha para procedimentos (angioplastia, cirurgia valvar, ablação de arritmia, implante de dispositivos).
- Monitorização e seguimento: consultas regulares, exames e ajuste de terapia conforme resposta clínica.
- Plano de reabilitação e mudanças no estilo de vida: controle de dieta (redução de sal), orientação sobre atividade física segura, manejo de comorbidades (diabetes, hipertensão).
- Uso de dispositivos quando necessário: marcapassos, desfibriladores implantáveis (ICD) ou terapia de ressincronização cardíaca (CRT) para pacientes selecionados.
- Apoio em situações agudas: manejo rápido de descompensações para evitar internações prolongadas ou danos permanentes.
Se você tem falta de ar, inchaço persistente, cansaço que limita sua vida ou palpitações frequentes, não minimize. A insuficiência cardíaca é tratável, especialmente quando o diagnóstico é feito cedo e acompanhado por um especialista. Os exames que mencionei acima são o roteiro diagnóstico que permite ao médico tomar as decisões mais seguras e eficazes.
Para avaliação especializada em arritmologia e insuficiência cardíaca, entre em contato com o Dr. Cidio Halperin. Agende sua consulta, sua vida e sua qualidade de vida merecem ação imediata.

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